quinta-feira, 29 de novembro de 2012

jazidas

A Serra dos Carajás é uma formação vulcano-sedimentar que faz parte do grupo Grão-Pará e está localizada na região central do Estado do Pará. Uma verdadeira “mina de ouro”, a região esconde em suas entranhas minério de ferro, ouro,cobre, zinco, manganês, prata, bauxita, níquel, cromo, estanho e tungstênio em quantidades ainda desconhecidas e que fizeram da “Província Mineral de Carajás” uma das regiões mais ricas em minérios do mundo.

Serra dos Carajás
A primeira jazida de minério de ferro foi descoberta em 1967 quando o helicóptero com o geólogo Breno dos Santos, da US Steel, foi obrigado a um pouso de emergência em uma clareira na região. Mas aquela clareira não era proposital, eles haviam pousado em uma “canga” – uma região onde o minério de ferro está tão rente à superfície que a vegetação não consegue crescer de forma normal. O geólogo, durante o vôo, havia notado diversas clareiras como aquela pela região, o que não é nada comum. Pronto. Estava descoberta a maior reserva de minério de ferro do mundo.

As pesquisas foram iniciadas naquele mesmo ano, mas as obras do Projeto Carajás, encampadas pela Vale do Rio Doce, começaram em 1978. Três anos depois, foi feita a primeira detonação para a abertura de mina e, em 1985, entrou em operação o primeiro trem de minério da região. A primeiro venda do minério daquela região ocorreu em 1986 quando foram embarcadas 13,5 milhões de toneladas de minério de ferro.
O minério de ferro da Província Mineral de Carajás é importante não apenas pela quantidade em que se encontram, ma também pela qualidade: é o melhor minério de ferro do mundo, ou seja, o que possui maior teor de ferro já encontrado. Porém, ao mesmo tempo em que a descoberta da Província Mineral de Carajás trouxe enormes benefícios econômicos para a região, a extração mineral também causa uma série de impactos ambientais e culturais significativos.


Na região da Serra dos Carajás já foram encontrados diversos sítios arqueológicos que ainda nem foram estudados, com exceção do sítio localizado na Serra dos Carajás chamado “Gruta do Gavião”, que possui evidências de presença humana datadas de 8.500 anos e está entre as maiores do país. Infelizmente, a Gruta do Gavião foi destruída em 1994 pela mineração. Outra gruta ameaçada pela exploração mineral é a Gruta do Piquiá onde foi feito o registro dos primeiros artefatos em ferro lascado do Brasil.


Maciço de urucum
O minério de manganês, explorado no morro do Urucum, é escavado através de túneis seguindo o método de salões e pilares e retirados por intermédio de vagonetes. O minério de ferro é lavrado a céu aberto nas encostas do morro com auxílio de pá carregadeira e colocado direto em caminhões.

mobilizando centenas de famílias de trabalhadores de baixa renda para atuar na atividade de coleta

O transporte do produto final é realizado em carrinhos de madeira construídos pelos próprios trabalhadores. As condições de trabalho são péssimas. 

Assim que uma jazida é descoberta, centenas ou até milhares de pessoas dirigem-se para lá e empregam-se em mineradoras ou trabalham como garimpeiros independentes Esgotados a jazida, desfaz-se a comunidade formada em torno dela - comerciantes de ouro, restaurantes, casas de prostituição -, e os exploradores voltam à sua terra de origem ou partem em busca de novas jazidas. 

A exploração do ouro é realizada de maneira rudimentar pelos garimpeiros, sem cuidados com o ambiente e com a própria saúde, Para separar o ouro da rocha, utilizam o mercúrio, metal altamente prejudicial por se acumular no organismo e causar mutações genéticas. Primeiro, o garimpeiro lança o mercúrio na lama recolhida do fundo do rio, para que ele se fixe na rocha que contém ouro. Depois, aquece o bloco para dissolver o mercúrio, que, ao derreter, retira os resíduos de rocha, deixando o minério puro. A poluição, portanto, ocorre em vários momentos: no rio, contaminando os peixes; no solo e no ar, em forma de vapores que o garimpeiro aspira. Essa técnica é utilizada até mesmo pelos índios da reserva Kaiapó, que tem muitos garimpeiros entre os seus 1 500 habitantes.


sábado, 24 de novembro de 2012

Hidreletricidade no brasil: um breve histórico




 1881- Foi instalado o primeiro sistema de iluminação publica do país , em São Paulo .
  
1883- A primeira usina hidrelétrica do país, em Minas Gerais.

1889-A primeira companhia a explorar energia elétrica no Brasil foi a light, criada no Canadá, essa empresa obteve a concessão do governo brasileiro para fornecer energia elétrica as cidades dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.

Inicio do século xx- construção da primeira usina hidrelétrica no nordeste, situada no rio São Francisco, a eletricidade destinava-se ao abastecimento de uma fabrica de linhas construída no sertão nordestino.

1945-criação da companhia nacional hidrelétrica do São Francisco (Chesf).

1950- A deficiência de energia elétrica na região mais industrializada do país motivou a construção da hidrelétrica de furnas, no rio grande do norte (MG), pelo governo federal.

1962- criada a empresa estatal Eletrobrás, responsável pelo plano geral de eletrificação, o abastecimento do território nacional foi dividido em quatro grandes empresas subsidiarias da Eletrobrás.
.Eletronorte (região norte)
.Chesf (região nordeste)
.furnas (região sudeste e centro-oeste).
.Eletro sul (região sul)

1960- Surgiu a companhia energética de São Paulo S.A (cerp) que pôs em pratica a construção de novas usinas.

1970- A  S.A(cerp) já fornecia 28% de toda energia necessária ao país  
1990- O governo privatizou a maioria das empresas energéticas do país, sob a fiscalização da agencia nacional de energia elétrica (anell).
2001- Investimentos insuficientes para aumentar a oferta de energia não acompanharam o crescimento do consumo, o que provocou uma grande crise.

principais fontes de energia no brasil




As fontes de energia no Brasil





As principais fontes de energia do Brasil são: petróleo, água, carvão mineral, lenha e carvão vegetal, álcool, xisto e a energia nuclear. A fonte de energia mais importante para o Brasil é o petróleo, que existe em quantidade insuficiente no país – apesar de algumas descobertas recentes dessa riqueza mineral. Mais de 40% do total do petróleo que consumimos é importado. Esse combustível fóssil irresponsável por cerca de 40% do consumo nacional de energia. O gás natural, que normalmente surge associado ao petróleo em certos terrenos sedimentares, participa com 0,6% desse consumo, sendo todo ele produzido internamente. A energia hidráulica, que representa 32,5 % do consumo energético do país, ainda é subaproveitada: apenas 25% do potencial hidroelétrico foram aproveitados até 1990 para a obtenção de energia elétrica. Restam 75% do potencial hidráulico dos rios brasileiros a serem aproveitados como fontes de energia. Mas no tocante à produção de eletricidade, a fonte hidráulica ganha longe das demais: cerca de 90% da energia elétrica do país provém de usinas hidroelétricas e apenas 7% é fornecido por usinas termelétricas. As fontes de energia, assim como todos os recursos naturais que homem utiliza, podem ser de dois tipos: as renováveis, isto é, que podem ser aproveitadas indefinidamente, tais como a biomassa, a energia hidráulica, a solar, os ventos, etc.; e os nãos renováveis, constituídas pelos recursos que existem em quantidade limitada no planeta e tendem esgota, como é o caso do petróleo, do carvão mineral, do urânio, e do xisto betuminoso. As fontes de energia não renovavam, portanto, apresentam oproblema de se esgotarem completamente daqui a algumas décadas ou séculos. Além disso, normalmente elas provocam maior poluição que as fontes renováveis. Os combustíveis fósseis, tais como o petróleo e o carvão, são os mais poluentes de todos, tendo uma grande parte de responsabilidade pela poluição atual dos oceanos, da atmosfera, dos solos e rios.


Energia e Indústria
A industrialização de uma sociedade sempre provoca um notável aumento do consumo energético. As fontes de energia constituem um dospré-requisitos básicos para o desenvolvimento da atividade industrial, pois para haver fábricas é necessário que existam petróleo, carvão, além de matérias – minérios, madeiras, etc.No Brasil notamos que o setor que mais gasta energia é o industrial,com mais de 40% do total. Em segundo lugar vêm os transportes, com mais de 20%. Depois aparecem, como maiores consumidores de energia, o setor residencial, o comércio e o setor público.
Energia hidroelétrica
O potencial hidráulico brasileiro é considerado o 3° do mundo, e sua utilização, apesar de cerca de 70% de esse potencial permanecer ainda inaproveitado, tem sido intensa, pois cerca de 93% da eletricidade gera dano país provém das usinas hidrelétricas.Como podemos observar, a energia hidráulica pode perfeitamente suprir todas as necessidades brasileiras de eletricidade até bem depois do ano 2000. E ela apresenta uma série de vantagens em relação à energia produzida em usinas termelétricas e atômicas. Uma delas é que a água nãose esgota outra que seu custo operacional é menor que o das usinas
 
Nucleares e termelétricas. Outra vantagem é o fato de ser menos poluente que essas outras formas de obtenção de eletricidade. A grande desvantagem das usinas hidroelétricas é o espaço que ocupa com o lago artificial imposto pela construção da usina: com o represamento do rio e a formação do lago, sempre há perda de bons solos agricultáveis e a necessidade de remoção de populações.

O Petróleo
A produção nacional de petróleo, que se concentra nos estados do Rio de Janeiro, Bahia, Rio Grande do Norte e Sergipe, é insuficiente para o consumo interno. Ela representa cerca de 60% do consumo anual do país, cuja necessidade se completa com a importação. O petróleo ocupa 1° lugar dentre as fontes de energia utilizadas no Brasil e é responsável por cerca de 35% do total de energia consumida no Brasil. Além de servir como fonte de energia, o petróleo é importante como matéria-prima para vários tipos de indústrias.As principais áreas produtoras de petróleo no Brasil são:· Recôncavo Baiano· Bacias de Sergipe, Alagoas e Rio Grande do Norte· Bacia do Espírito Santo· Áreas da Plataforma Continental. Essas áreas vão da Bahia até o Rio de Janeiro, onde se destaca a Bacia de Campos. 

O carvão mineral
As maiores reservas nacionais de carvão mineral encontram-se no sul do país, em formações sedimentares do Paleozoico, e vão do Rio Grande do Sul ao Paraná. As jazidas de melhor qualidade encontram-se em Santa Catarina, de onde se extrai a maior parte de carvão utilizado no país. O Brasil é um país de importador de carvão mineral, não tanto devido à carência desse produto e sim pelo fato de o alto-forno das siderúrgicas necessitarem de carvão de boa qualidade, que não deixa resíduo.
O Álcool

O Programa Nacional do Álcool – Proálcool – foi criado em 1975como uma tentativa brasileira de desenvolver fontes alternativas de energia que substituíssem pelo menos parcialmente, o petróleo. Apesar de o Proálcool ter sido um dos elementos – juntamente com grandes aumentos do preço do petróleo – que contribuíram para a desaceleração das importações de petróleo, ele apresenta uma série de aspectos negativos, que são:· O cultivo da cana-de-açúcar expandiu-se muito nos últimos anos, ocupando terras que produziam gêneros alimentícios. Isso trouxe e consequências para a alimentação do povo e contribuiu para a elevação de preços dos gêneros agrícolas básicos.· O uso do álcool como combustível em substituição à gasolina nãoalterou o modelo de desenvolvimento e de transportes do Brasil, onde os beneficiários são sempre uma minoria da população. Assim, continua-se a dar prioridade ao automóvel particular em detrimento dos transportes coletivos.
A Energia nuclear No final da década de 60, o governo brasileiro começou a definir o Programa Nuclear Brasileiro, em especial o acordo nuclear com a Alemanha, que vem sendo objetivo de inúmeras críticas, por vários motivos:· Em primeiro lugar, foi uma decisão tomada de “cima para baixo”,isto é, sem consulta à população e nem a associações científicas do pais.· Em segundo lugar porque se percebeu que o argumento usado para assinatura do Acordo Nuclear era falso, pois o potencial hidráulico do país não estava se esgotando ( como foi dito )Devemos lembrar, ainda, que os custos de construção e operação das usinas nucleares são bastante altos, cerca de 3 vezes mais que os de uma usina hidroelétrica equivalente. Além disso, os riscos que a energia nuclear envolve são muito enormes.

Outras fontes
Além das fontes de energia anteriores, oferecem alguma importância para o Brasil outras fontes que são: Xisto betuminoso Brasil é um dos países que possuem grandes reservas de xisto, localizadas principalmente na área da formação Ira ti, que vai de São Paulo até o Rio Grande do Sul. O aproveitamento desse minério ainda é muito pequeno devido a numeras dificuldades técnicas e ocorrências de poluição a serem superadas.

Lenha e carvão vegetal
A lenha e o carvão vegetal sempre desempenharam um papel importante para a industrialização brasileira, tendo sido fonte básica para um grande número de indústrias. Mas sua importância foi decaindo com o tempo. Seu uso implica um desmatamento muito grande, e oreflorestamento da área desmatada torna a exploração dessa fonte inviável economicamente.Energia solar Essa fonte de energia mostra um futuro promissor no país, porém atecnologia para uso dessa fonte encontra-se ainda em estágio incipiente.Seu uso mais comum, no Brasil, é para aquecimento de água em residências e hotéis.Entretanto, a tecnologia existente, ainda rudimentar, aproveita muito pouco da enorme quantidade de energia proveniente dos raios solares, além de ainda não dominar perfeitamente a técnica de armazenamento.


domingo, 16 de setembro de 2012

A CONCENTRAÇÃO FUNDIÁRIA E OS CONFLITOS NO CAMPO



A CONCENTRAÇÃO FUNDIÁRIA E OS CONFLITOS NO CAMPO / AGRONEGÓCIO

A organização do espaço rural brasileiro se caracteriza pela diversidade social e econômica presente em vários aspectos, como a grande propriedade monocultora, a mecanização e a mão de obra disponível, além da concentração de terras e os conflitos dela decorrentes.
A estrutura fundiária de um país refere-se a forma como os estabelecimentos rurais estão organizados em relação ao número e tamanho das propriedades, sua função social e sua distribuição.
A concentração de terras no Brasil, que teve origem desde a formação das capitanias hereditárias, é um dos aspectos da herança colonial do país. A partir da década de 1950, os camponeses começaram a se organizar em movimentos de luta pelo acesso à terra. Com o agravamento dos problemas sociais no campo, tais movimentos tornara-se mais fortes e mais bem estruturados. Na década de 1980, os movimentos sociais no campo ganharam nova força com a criação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Por outro lado, os grandes proprietários (latifundiários) criaram a União Democrática Ruralista (UDR), entidade que liderou a luta contra a reforma agrária no país.
Reforma agrária consiste em um conjunto de medidas e ações governamentais que tem como objetivo promover a redistribuição das propriedades rurais e criação mecanismos (como financiamentos e apoio técnico) que possibilitem que a terra cumpra com sua função social, ou seja, a geração de fonte de produção de alimentos, trabalho e renda, proporcionando ao trabalhador rural uma vida digna, integrando-os assim ao processo produtivo nacional. As terras destinadas á reforma agrária são aquelas que não cumprem com sua função social, ou seja, que pouco ou nada produzem, ficando ociosas à espera de valorização.
A reforma agrária é um processo conflituoso e que, no Brasil, está longe de ser concluído, ainda gerando frequentes enfrentamentos, cada vez mais intensos, entre os latifundiários e os movimentos sociais que lutam pelo acesso a terra. De um lado, como forma de pressão para o governo implantar a reforma agrária, o MST e outras organizações ligadas à questão agrária utilizam como estratégia a invasão e ocupação de latifúndios. Do outro lado, os latifundiários utilizam-se da violência como forma de repressão aos movimentos sociais no campo, além da apropriação de maneira ilegal de terras, através da falsificação de títulos de propriedade (grilagem). A luta pela reforma agrária no Brasil já causou e continua causando muitas mortes no campo. Para muitos especialistas, a reforma agrária, acompanhada de ajuda técnica e financiamentos seria fundamental para fixar o trabalhador no campo e aumentar a produção de alimentos para o abastecimento do mercado interno, além de resgatar a dignidade de milhões de trabalhadores que buscam melhores condições de vida.


AGRONEGÓCIO (Agribusiness)
Cadeia produtiva que envolve a produção agropecuária, seu armazenamento, transporte, transformação em produtos industrializados, distribuição e venda desses produtos. Também faz parte do agronegócio a produção e comercialização de insumos agrícolas (sementes, fertilizantes), máquinas e equipamentos destinados ao setor agropecuário.
De acordo com dados do Ministério da Agricultura, o agronegócio é responsável por 33% do Produto Interno Bruto (PIB), 42% das exportações totais e 37% dos empregos gerados no Brasil.
O agronegócio envolve a aplicação de grandes investimentos em equipamentos e técnicas modernas de produção. O aumento da produtividade do agronegócio representa para o Brasil a possibilidade de crescimento das exportações de produtos como a soja, carne, café, suco de laranja, frutas tropicais e biocombustíveis, os quais ocupam papel estratégico na inserção do Brasil na economia globalizada. Atualmente o Brasil é uma grande potência agrícola, constituindo-se em um dos principais exportadores mundiais de commodities agrícolas.
A modernização econômica subordinou a agropecuária às necessidades do capital urbano-industrial, transformando-a em complexos agroindustriais, fortemente integrados com a indústria e o setor financeiro. . Além da produção de alimentos e matérias-primas industriais, os complexos agroindustriais atuam na produção de biocombustíveis, ampliando assim a produção de soja e cana de açúcar. A produção de biocombustíveis no Brasil vem dividindo opiniões. Se, por um lado, traz benefícios, como a redução da poluição e geração de fontes de energia alternativas, por outro, o cultivo das matérias-primas tem avançado, de maneira indiscriminada, para áreas que abrigam importantes ecossistemas, como a Amazônia e o Cerrado, além de áreas antes destinadas à produção de alimentos.
Os complexos agroindustriais se apresentam como:
Unidades empresariais- utilizam-se de trabalho assalariado, dominam a produção de açúcar e álcool de cana e destacam-se entre os produtores de soja do Centro- Oeste e do Paraná, os cafeicultores de Minas Gerais e os pecuaristas do oeste do estado de São Paulo e do Brasil central.
Unidades familiares modernas- destacam-se na produção de laranja, no estado de São Paulo, fumo e uva no Rio Grande do Sul, aves e suínos em Santa Catarina e de uva e frutas tropicais em terras semiáridas irrigadas do nordeste, com destaque para o complexo agroindustrial Juazeiro-Petrolina.
Atualmente há diversas culturas com alta demanda de investimentos e de técnicas sendo produzidas em unidades familiares, como os produtores de frutas tropicais (mamão, goiaba, manga) no sertão nordestino e de morango no Sul e Sudeste do Brasil
Os empresários rurais tem facilidades de acesso aos financiamentos bancários e inovações tecnológicas desenvolvidas pelas empresas de pesquisa agropecuária. Já os produtores familiares geralmente dependem de grandes cooperativas, associadas às empresas de transformação agroindustrial, para ter acesso a capitais, tecnologias e mercados., tornando-se assim um elemento mais frágil dentro da cadeia produtiva. Em momentos de crise, os produtores familiares são os mais atingidos, que acabam se endividando no mercado financeiro e, muitas vezes, perdendo suas terras.
O agronegócio é um fator importante no desenvolvimento e ampliação de cidades, atividades comerciais, centros de pesquisa e tecnologia, fatores fundamentais para o crescimento do país. Por outro lado, também acarreta no desemprego no campo, na concentração fundiária, na monocultura e no risco de destruição de importantes ecossistemas.

principais produtos agricolas:
Café


Quando o café chegou ao Brasil era considerado como uma planta ornamental.
Em 1860 o café tornou-se definitivamente importante na economia brasileira, ao chegar à região de Campinas, no Estado de São Paulo.
A partir deste fato, o café encontrou condições físicas favoráveis para o seu desenvolvimento, tais como: solo fértil, clima tropical de altitude, planalto ondulado.
Rapidamente, o café atingiu lotes a oeste do Estado, e posteriormente ocupou o Norte do PR, Sul de Minas e MS. O Brasil é considerado o maior produtor mundial de café.
 

Cacau



O cacau é um produto que nasceu no Brasil, sendo cultivado primeiramente na Amazônia e atingindo o sul da Bahia, onde encontrou condições favoráveis para o seu desenvolvi emento, como clima quente e superúmido, solo espesso e fértil.
Atualmente, a Bahia tem o cacau como o seu principal produto agrícola, sendo o maior Estado produtor de cacau do país.
O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de cacau, exportando principalmente para a Argentina, Estados Unidos, Europa e Japão.

Cana de açucar



A cana-de-açúcar chegou ao Brasil no século XVI através dos portugueses. Inicialmente, este produto era cultivado principalmente na Zona da Mata Nordestina e no Recôncavo Baiano.
A cana-de-açúcar representa um importante produto na economia do Brasil.
Em 1930, o cultivo de cana-de-açúcar atingiu o Estado de São Paulo, que logo tornou-se o maior produtor brasileiro de cana.
O Brasil é considerado o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, exportando principalmente para os Estados Unidos, Europa e Rússia.


Ultimamente, houve um crescimento do investimento na mecanização da cultura de cana, pois esta técnica traz vantagens econômicas e ambientais, porém o número de trabalhadores da indústria canavieira deve sofrer uma drástica redução.]
 SOJA



A soja é um produto recente no Brasil, e nas últimas décadas tem se tornado importante na produção agrícola brasileira, e nas exportações.
No Brasil, as regiões Sul e Sudeste são as principais produtoras de soja, sendo o Rio Grande do Sul o maior produtor brasileiro.
O Brasil é o segundo maior produtor mundial de soja, o primeiro é os Estados Unidos.
 

MILHO

 

O milho é um produto que nasceu na América, e é muito conhecido no mundo todo. No Brasil, a sua cultura está presente em todos os Estados, sendo o Paraná o principal produtor de milho.
Mundialmente, os Estados Unidos é o maior produtor de milho, seguido da China e do Brasil.





ARROZ


No Brasil encontramos a cultura de arroz em todos os estados, sendo o Rio Grande do Sul o maior produtor brasileiro, seguido de Minas Gerais e Goiás.
O Brasil é considerado um dos maiores produtores mundiais de arroz.








ALGODÃO

No Brasil, o algodão começou a ser cultivado no período colonial.
O Brasil ocupa a 6ª colocação dos maiores produtores mundiais de algodão, sendo superado pela China, Rússia, EUA, Índia e Paquistão