sábado, 19 de maio de 2012

Sub regiões nordestinas


Sub regiões nordestinas
 









Zona da Mata


   A Zona da Mata ocupa a área litorânea, entre o rio grande do norte e a Bahia. Em relação aos aspectos naturais  essa área  não é homogênea e apresenta  diversidade internas. Na foz de vários rios encontram-se mangues. Entre os vales de rios, nas áreas mais elevadas, aparece uma vegetação com características de cerrado.
   Encontra se aspectos econômicos como monocultura da cana de açúcar, nessa  sub  região nordestina estão localizados as capitais de seis estados,  que  se destacam pelas atividades industriais, de serviços, de turismo e pela exploração de petróleo .


Agreste
   O agreste constitui uma região de transição entre a Zona da Mata e o sertão. Onde as temperaturas são mais baixas e a umidade mais alta, destaca se a mata;
Nas áreas mais secas, a vegetação de catinga. Nas áreas mais elevadas e úmidas apresentam características da Zona da Mata.
   Em relação a aspectos econômicos o agreste se caracteriza por atividades de policultura, com destaque para algodão, feijão, milho e mandioca, especialmente nas áreas mais úmidas e para pecuária bovina, nas áreas mais secas. Nessa região destacam se cidade medias que historicamente  essas cidades desempenharam importante papel na região, pois, no passado, funcionavam como ponto de encontro entre o sertão  e a Zona da Mata, com ocorrências de feiras nas quais se vendiam os produtos dessas áreas, e hoje elas se tornaram pontos regionais de desenvolvimento, dotadas de estabelecimento de prestação de serviços para as populações  que vivem no seu entorno.

Meio-norte
Meio-norte – é uma faixa de transição entre a Amazônia e o sertão semiárido do Nordeste, é composta pelos estados do Maranhão e oeste do Piauí. A vegetação natural dessa área é a mata de cocais, carnaúbas e babaçus, em sua maioria. Apresenta índices pluviométricos maiores a oeste. É uma região economicamente pouco desenvolvida, prevalece o extrativismo vegetal, praticado na mata de cocais remanescente (babaçu), agricultura tradicional de algodão, cana de açúcar e arroz, além da pecuária extensiva.

Sertão
Sertão – é uma extensa área de clima semiárido, conhecido como “Polígono das Secas”. Compreende o centro da Região Nordeste, está presente em quase todos os estados. Essa sub-região nordestina possui o menor índice demográfico da Região.
Os índices de pluviosidade são baixos e irregulares, com a ocorrência periódica de secas. A vegetação típica é a caatinga. A bacia do rio São Francisco é a maior da região e a única fonte de água perene para as populações que habitam suas margens, é aproveitado também para irrigação e fonte de energia através de hidrelétricas como a de Sobradinho (BA). As maiores concentrações populacionais estão nos vales dos rios Cariris e São Francisco. A principal atividade econômica é a pecuária extensiva e de corte. Outras atividades desenvolvidas no Sertão são: cultivo irrigado de frutas, flores, cana de açúcar, milho, feijão, algodão de fibra longa (no Vale do Cariri, Ceará), extração de sal (litoral cearense e potiguar) e o turismo nas cidades litorâneas. A indústria baseia-se no pólo têxtil e de confecções. Políticas públicas são necessárias para o desenvolvimento socioeconômico no Sertão nordestino, proporcionado qualidade de vida para sua população.


     poesias
 
                                                        

Seca

O sol se desdobra por cima da serra
Rasga-se a cortina de luz no horizonte
E as valas do rio se vistas da ponte
Parecem trincheiras de um campo de guerra.
A cabra sem força caída inda berra
Vendo seu cabrito morrer sem mamar,
Coivara de bichos lançam pelo ar,
Fumaça dos restos mortais no nordeste
Eximindo a terra dos riscos da peste
Que leva temores pra beira do mar.



Com a cinza da seca nos dias tristonhos
O céu perde as cores aos olhos do mundo,
Açude e lagoa, com rachões no fundo
São fendas funéreas, sepulcro de sonhos.
Ossadas ladrilham, os vales medonhos        
O chão desidrata, causando pesar
O uivo do vento parece gritar
Com a dor das feridas do nosso sertão
Retalhando as vidas que há sobre o chão
Dentro das caatingas distantes do mar.


De longe o mormaço no chão mais parece
O corpo da terra fritando e gemendo,
Oscila a imagem, treme parecendo
Que até as pedras tão fazendo prece.
Clama-se por chuva, que não aparece
Até mesmo pranto parece faltar,
Aves quando cantam, cantam com pesar
A saga de um povo e o seu triste destino
Que resiste as secas do chão nordestino
Distante das matas que cercam o mar.


Vejo um sertanejo partir sem transporte
Tangendo um cachorro fiel companheiro,
Rompendo a fronteira do próprio terreiro
Sem rumo traçado mirando na sorte.
Seguido de perto, pela própria morte
Vai cambaleando temendo parar
Não encontra sombra para repousar
Aves de rapina o agouram no espaço
É a fé e a seca na queda de braço
Nada parecidos com a beira do mar.


Lima Júnior

Meus rios secaram todos
Meu rosto é espelho desse chão
Rasgado por sulcos profundos
Sou do sertão
Levo a vida “severina”
Que se pode levar
Aqui, até meus olhos de estio
Queimam de desilusão
Nas minhas veias
Rios pouco perenes
Ainda correm resolutas
Doses de um sangue
De cor sem força
Mais suficientemente forte
Para não me deixar abater
Nordestino por falta de opção
Aprendi a amar esse chão
Com todas as dores que ele tem pra me oferecer
Olhando daqui vejo galhos secos, cinzentos
Parecem raízes alheias ao vento
Que sopra trazendo rarefeita ilusão
E vou vivendo e morrendo
E a cada dia é um passo que dou
Em direção a minha última alegria
A união definitiva com meu chão

2 comentários:

  1. escolhi essas poesias pois retratam bem o meio de vida para quem vencia o período de estiagem no sertão nordestino

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